Homens que dignificaram Cordeiro



      A formação de uma sociedade tem em seus membros o pilar de sustentação de comunidades que se iniciam. As abnegadas metas de trabalho e conquistas, aliada aos desejos de progresso enobrecem a evolução quando agem em benefícios de todos. A posse em vez de se tornar fonte de ganância, NE verdade, é um meio de contribuir para o desenvolvimento de suas cidades. Em Cordeiro não foi diferente, no passado, com Homens que construíram e são lembrados em sua história,  lutando pela conquista da emancipação concretizada em 1943, quando Cordeiro era a principal cidade econômica e política da região.

Dois personagens foram fundamentais para que a história de Cordeiro se iniciasse de forma digna: Antonio Clemente Pinto, o Barão de Nova Friburgo, e João dos Santos Cordeiro. Depois deles muitos outros vieram.
O Barão, grande cultivador e exportador de café, financiou a construção da estrada de ferro ligando suas fazendas, em Cantagalo, a Porto das Caixas, de onde eram embarcadas a produção cafeeira da região para o cais do porto no Rio de Janeiro. Atitude que beneficiou, não só ele, mas, toda a região.
João dos Santos Cordeiro doou parte de suas terras para a construção da estação ferroviária e para o assentamento de dormentes e trilhos, doando os dormentes, para ligar a linha de trem que iam até Santa Maria Madalena às fazendas de Antonio Clemente, em Cantagalo. A doação de terras foi crucial para o surgimento da cidade de Cordeiro.
A Fazenda Nossa Senhora da Piedade, também era conhecida como a Fazenda do Cordeiro, já servia de rota de ligação com Nova Friburgo e, a beira do rio Macuco na margem esquerda, de parada para os tropeiros e viajantes que passavam pela região, e de moradia aos colonos imigrantes. Quando começou o assentamento dos dormentes e trilhos, pessoas que acompanhavam a construção da ferrovia resolveram fixar moradia no local.
Em 18 de setembro de 1876, quando é inaugurado o trecho entre Friburgo e Macuco, Cordeiro já era um local com aspecto de povoado, com várias famílias de imigrantes que chagaram oferecendo os seus ofícios.
Em 1883, chegou a Cordeiro um médico que se tornaria uma pessoa ilustre da cidade, o Dr. Bernardino de Almeida Sena Campos. Conhecia toda a população e sabia dos males das pessoas e das necessidades de melhorias para o local.

Bernardino de Almeida Sena Campos

 A imprensa já atuava em Cordeiro com o jornal “O Monóculo”, editado pelo Barão de Dourado.  Circulou por seis meses apenas, mas mostrava a posição contestadora da cidade que se iniciava.
No início de 1884 entrava em funcionamento a primeira escola, fundada pelo educador João Aníbal Soares de Oliveira. Em 1885, foi fundado o colégio da professora Inácia Assunção Pederneira.
Parada Júnior, que havia sido um dos fundadores de “O Monóculo”, funda o primeiro jornal a sair com o nome de “Gazeta de Cordeiro”. Teve breve circulação sendo substituído em 1887 pelo “O Cordeirense”, com a mesma direção e tendo Sena Campos como um dos redatores.
Neste ano Sena Campos já era Intendente Geral de Cordeiro, e neste ano é construída a igreja consagrada a Nossa Senhora da Piedade, uma gratidão por ter sido da fazenda com este nome que nasceu o povoado. Teve ajuda de Francisco Augusto Tomáz, de Manoel José Cabral e da população, que desde então sempre se mostrou aliada as melhorias do local. O terreno havia sido uma doação de Antonio Van Erven, proprietário na época, da Fazenda Santa Clara.
O Brasil vivia a monarquia e em Cordeiro muitos eram os favoráveis da república, entre eles Bernardino Sena Campos.
Na república o governo é exercido pelo povo, que elege, periodicamente seu representante, que deve executar os desejos da maioria das pessoas, independentes de serem estes seus eleitores ou não. Qualquer atitude sem importância para a comunidade que é imposta pelo seu representante eleito, mesmo que democraticamente, este governo toma forma ditatorial.
Neste mesmo ano,1887, é oficializado o nascimento da localidade “Fazenda Cordeiro”, data que está no brasão da cidade.
Com a proclamação da república, em 1889, a Assembléia Províncial Legislativa nomeou Francisco Portela para governador do Estado do Rio de Janeiro.
Com o apoio do deputado José Teixeira Portugal, fazendeiro e genro de Antonio Van Erven, proprietário da fazenda Santa Clara, em 9 de setembro de 1890 Cordeiro é elevada a distrito de Cantagalo, seguindo a idéia de Portela de expandir o estado criando novas cidades e distritos.
Em 1891, o Barão de Dourado adquire o equipamento gráfico do jornal Nova Pátria, de Cantagalo, e cede a Sena Campos, Júlio Francisco Torres e a Antonio Alves de Souza, que fundam em fevereiro O Democrata, jornal defensor do governo de Francisco Portela.
O distrito progressista tomava forma e importância na região, quando é elevada a categoria de vila em 24 de março de 1891. No dia 19 de abril do mesmo ano é instalado o município de Cordeiro.
Sena Campos é nomeado Intendente (prefeito) e contrata Francisco Inocêncio Lessa para fazer a planta da vila e o nivelamento para o escoamento das águas fluviais e para o escoamento do esgoto.
Alguns meses depois da promulgação da Vila Cordeiro, Cantagalo é cometida de surto de febre amarela, provocando várias mortes e a saída de várias pessoas da cidade. Neste período a Comarca de Cantagalo é transferida para Cordeiro.
No mesmo ano o Presidente da República Federativa do Brasil, Marechal Deodoro da Fonseca, fecha o congresso nacional e o governador Francisco Portela o apóia por se sentir devedor da proclamação da república em 15 de novembro de 1889.
Em represália ao golpe, José Thomaz Porciúncula, comanda a revolta contra Deodoro, que renuncia, fortalecendo Porciúncula. Este intervém no estado e proclama o Almirante Carlos Baltasar da Silveira governador.
A Assembléia é dissolvida e novas eleições são realizadas tendo toda a bancada de Porciúncula é eleita. Nova constituinte é promulgada em 9 de abril e no mesmo dia o Almirante é eleito governador, sendo escolhido para vice Miguel Joaquim Ribeiro de Carvalho, advogado e político de Cantagalo.
O novo governador desmonta o esquema de Portela, desfazendo seus atos, entre eles o da criação do município de Cordeiro que volta a ser distrito de Cantagalo em 28 de maio de 1892.
Em setembro de 1896, passa a circular o Gazeta de Cordeiro, o segundo a ter este nome. Fundado por Sena Campos e Antonio Joaquim Gomes Junior, que no ano seguinte passa a ser dirigido por Sena Campos e Francisco Inocêncio Lessa. O jornal possuía em seu cabeçalho  expressão latina que traduzida dizia: “Consagrar a vida à verdade”.
O jornal tinha como colabo-radores Otávio Deys, João Brasil, José Teixeira Portugal, João Drumont Junior, Cláudio Viana, Cel. Antonio da Silva Pinto e João Belieni Salgado, que no futuro se tornaria seu proprietário.
Maçonaria- Em outubro de 1897 é fundada a loja maçônica Pátria e Família. Seu primeiro presidente venerável foi o friburguense João José Zamith. Benedito Almeida S. Pinto foi o segundo e Bernardino de Almeida Sena Campos o terceiro.
Seguindo as idéias liberais da europa, com pensamentos filantrópicos e de evolução do município, com o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, da revolução francesa.
A maçonaria foi um ninho de Homens que queriam a evolução e o progresso da cidade. Em quase todos os movimentos, e projetos, em pról da cidade tinha a participação da maçonaria.
Em 1898, surge a primeira banda de música da cidade, a União Cordeirense. A segunda foi o Grupo Progressista, que tinha o Barão de dourado como patrono.
Na virada do século, Cordeiro era um mercado consumidor cobiçado pelas indústrias e atacadistas do Rio de Janeiro e São Paulo. Havia na Vila Cordeiro vários tipos de comércio: oficinas de sapateiro, cocheiras, botequins, alfaiates, empreiteiro de pedreira, empresários do café, exportadores de capados, donos de tropas de mulas e burros, casa de pastos, cambistas, marcenarias, farmácias, padarias, indústrias de doces e muito outros.
A formação da população cordeirense se fazia em uma mistura de raças. Italianos, árabes, portugueses, espanhóis, negros, além de fluminenses de várias regiões do estado e mineiros. Mesmo sendo distrito de Cantagalo, Cordeiro tinha a economia mais aquecida em todos os sentidos e atraia profissionais de todas as áreas.
No início da década de 1900, chega a Cordeiro, Osório Alves Tavares. Médico, mineiro de Leopoldina, que luta em várias frentes para melhorar a vida da população. Foram pessoas obstinadas e honestas que fizeram de Cordeiro um local de progresso.
Em 1901, a torre da igreja sofre um abalo e a sociedade se reúne para a reforma da pequena capela da cidade. Sena Campos, Francisco Augusto Tomaz, Antonio Joaquim Peixoto, Pedro Pita, João Magalhães, João Loureiro Fernandes, João Bittencourt, João Drumond, Jair Martins, e até o bibarrense Cel. José Monerat contribui doando a imagem da padroeira, Nossa Senhora da Piedade, que mandou vir da Itália.
Mais a frente surge a comissão dos Joões (Drumond, Bittencourt, Loureiro Fernandes, Brasil, Magalhães e Belieni Salgado), que negociam a compra do terreno do adro. A família de Belieni Salgado organiza barracas que vendiam café, para ajudar no paisagísmo do jardim.
Em termos de educação Cordeiro sempre contou com ótimos profissionais que foram verdadeiros mestres do ensino. Naquela época ser educador era símbolo real de conhecimento. Pessoas que se dedicavam ao ensino didático e da vida.
Cordeiro já possuía o Colégio São José, do professor José Teixeira e o Colégio Nossa Senhora da Piedade, da professora Amélia Vieira de Souza e Silva. Em 1903, o professor Amado Milagre funda um colégio com o seu nome. Em 1904, Otávio Denys, ao mudar para Cordeiro funda um colégio que tem o professor Francisco Dellein como diretor.
Em 1905 é fundado o Externato Rougemont com curso primário , secundário, francês e alemão, além de curso particular para meninas, com a professora Clara da Rocha Costa.
De 1909 a 1914, funcionou em Cordeiro o Colégio Brasil, do professor João Brasil e tinha professores respei-tados como Sena Campos, Horácio Campos, João Carlos Junior, João Ziller, Joaquim da Costa Sobrinho, Francisco Mariano Bittencourt, João Vitorino Junior, Idalina Bittencourt e Magnólia Brasil. Posteriormente, em 1914, João Brasil muda para Niterói, fundando outro colégio que está em atividade até hoje.
Cordeiro foi evoluindo através de atos pessoais, independente do poder público. Cantagalo pouco fazia para o benefício de seu distrito. Mas o cordeirense não se desanimava, construíndo eles mesmo a base para um município de conquistas.
Dr. Plácido de Mello foi um dos maiores incentivadores para a criação de uma instituição financeira. Em 1911, é fundado a Caixa Rural, para ajudar no financiamento, principalmente, dos pequenos lavradores.
Em 1912, Cordeiro já possuía sua  Agência Postal Telegráfica.Apesar da evolução ainda faltava alguma coisa para alavancar de vez a cidade progressista: a energia elétrica. E em 1915 é iniciada a construção da usina hidrelétrica, em Val de Palmas. Forneceria energia para Cordeiro e Cantagalo. A firma cordeirense Pires Silveira & Cia foi a única a participar da concorrência. Ganha a licitação, mas logo repassa a Castro, Martinez & Pires (Antonio Castro, Manoel Dias Martinez e Augusto Pires da Silveira). Logo passaria a ser Empresa de Força e Luz Ibero-Americana.
Cordeiro crescia mas ainda não possuía serviço de distribuição de água. A água que abastecia a cidade era a da Fonte do Amor, da fazenda Santa Clara. Em 1915 começa na cidade o movimento para o abastecimento de água às residências. Dr Osório Alves Tavares, que liderou este movimento, consegue com que o governo do estado, negocie com Niterói a aquisição de vários tubos em troca de abatimento da divida da capital com o estado, e este doa a Cantagalo. Mas a sede do município recusa alegando que não teria verba para a instalação do serviço de água. Osório Tavares e Augusto Pires da Silveira, convencem o governador Nilo Peçanha a fazer a doação diretamente ao distrito e este, com a ajuda da população, executa a obra.
Em 1918, a empresa Pires Silveira & Cia, vendia sementes de algodão à baixo custo e se comprometia a comprar todo o cultivo produzido. Era o primeiro passo para que Cordeiro possuísse a sua fábrica de tecido.
Em agosto de 1919 foi inaugurado o sistema de abastecimento de água. Na inauguração o grande homenageado foi o Dr. Osório Alves Tavares, que lutou, negociou e se comprometeu a construir, juntamente com a população esta obra. Osório, Augusto Pires e Henrique Duprat, foram lembrados por suas honras e tena-cidades.
Em novembro é inaugurado o Serviço de Força e Luz da Empresa Ibero-Americana.
Neste mesmo ano, um grupo de empresários cordeirenses (Augusto Pires da Silveira, Dr. Osório Alves Tavares, Henrique Duprat e Antonio Soares Ribeiro) adquire maquinário têxtil de uma fábrica de Minas Gerais. Apesar do estado precário não desanima o grupo empreendedor.
Cordeiro passava a ter os serviços básicos e a década de 1920 começa colocando a cidade na era da industrialização como pólo de desenvolvimento do norte fluminense. Mas a essência da cidade não era esquecida: a agropecuária.
As fazendas de grãos e de cereais, a pecuária desenvolvida regularmente, com os produtores fazendo seleções de seus animais, fez Cordeiro ser cotada para receber um Posto de Monta, com o objetivo de melhorar o plantel de bovino e equino do estado do Rio de Janeiro.
Em um ato difícil de se ver hoje em dia, mas repetindo o de João dos Santos Cordeiro, D. Constânça Angélica Soares Teixeira, doou parte de sua propriedade, a Fazenda Lavrinhas, ao estado para que fosse instalado o posto.
Por iniciativa de João Belieni Salgado e com o apoio de Homens como o Dr. Osório Tavares, Francisco Inocêncio Lessa, José Teixeira portugal, Valdemar Pina e muitos outros, resolveram que a melhor forma de se inaugurar o Posto de Monta, seria com uma exposição.
Assim, no dia 4 de maio de 1921, Cordeiro sediava a sua primeira Exposição Regional de Gado e Produtos Derivados e contou com a presença do então Presidente da República Epitácio Pessoa.
Com a criação da Fábrica Cordeiro de Fiação e Tecido, esta foi instalada no prédio de Antonio Soares Ribeiro, que antes servia para o beneficiamento do café. Um técnico em tecelagem, Atílio Mazzuco, se junta ao grupo visionário e em maio entrava em funcionamento as seções de fiação e tecelagem.
Ferrúcio Fornazano, que anteriormente havia sugerido a venda dos equipamentos, e Atílio Mazzuco, arrendam a fábrica por cinco anos, mas não vão muito longe. Osório de Matos Lima, assume o contrato concluindo a montagem da fábrica aumentando a produção com a aquisição de novos teares.
Ao término do arrendamento o capital foi aumentado, com Osório Tavares investindo grande capital e passa a ser o principal acionista do projeto e se associa a Augusto Pires da Silveira.
Com o tempo a fábrica passou a ter a denominação de Fábrica de Tecido Nossa Senhora da Piedade. Onde ficava os teares, existia uma imagem da santa e a inscrição: “Mãe, proteger os operários”.
O trabalho filantrópico foi um exemplo na cidade. Em 1925 á inaugurada a Associação das Damas de Caridade de Cordeiro, com a única finalidade de “amparar e socorrer os necessitados, proporcionando-lhes gratuitamente médico, farmácia, alimento e vestiário”.
Em julho de 1925, Cordeiro passa a contar com um banco. A falta de uma instituição financeira era um problema não só do distrito, como da cidade sede, para atender o comércio, as indústrias e aos pecuaristas.
O Banco de Cordeiro foi fundado e teve na sua primeira diretoria Augusto Pires da Silveira, Miguel Lopes Martins, João Belieni Salgado, Orlando Mata, Miguel Simão e José dos Santos. O Banco de Cordeiro foi “uma instituição a serviço do progresso da terra”.
O telefone era um privilégio de poucas cidades e Cordeiro passa a contar com este serviço em 1929, quando foi inaugurada a Companhia Fluminense de Telefones, por João Belieni Salgado. As primeiras ligações foram feitas em 1º de abril, para jornais de Niterói e Rio de Janeiro. A sede da empresa ficava em Cordeiro e também atendia a Cantagalo, mas o controle das ligações interurbanas eram feitas na cidade sede.
Com o tempo a fábrica de tecido passou a fazer parte do patrimônio do Banco de Cordeiro. E este, do patrimônio de Antonio Castro, que já contava com a totalidade das ações da Cia de Força e Luz Ibero-Americana.

Antonio Castro

Antonio Castro, assim como a maioria dos Homens aqui citados, foi um abnegado em desenvolver a terra que adotou como sendo sua, igualmente a outros. Castro era de origem espanhola, mas foi um orgulho para Cordeiro. E estes Homens não podem ser esquecidos. Naquela época o meio empresarial era mais importante do que o governamental. Investiam na melhoria da qualidade de vida da cidade.
Ao assumir a presidência da fábrica de tecido, nos anos 1940, Antonio Castro construiu um conjunto residencial para seus funcionários, como forma de melhorar o padrão de vida destes.
Em 1943, Cordeiro sedia a sua segunda exposição. Desta vez o seu idealizador foi Moacir Laport Leitão e teve no Secretário de Agricultura do Estado, Rubens Farula, que emprestou seu nome ao Posto Zootécnico, como aliado.
Cordeiro estava em franca evolução, o governador à época, Amaral Peixoto, autoriza o evento por ver a cidade como destaque na economia e na pecuária do estado. A exposição se realiza de 29 de maio a 6 de junho. No dia 31 de maio e conta com a presença do então Presidente do Brasil, Getúlio Vargas.
Na ocasião, recepcionado por Antonio Castro, este lhe confidencia: “A minha preocupação constante foi a solução prática dos problemas que mais diretamente interessam ao desenvolvimento da progressista cidade de Cordeiro".
No livro “Amor à Terra”, de Osias Guimarães, de 1943, Antonio Castro recebe a seguinte citação: “ Sabe por experiência própria, que os cargos passam e os homens ficam. E ele prefere ficar”.
O ano de 1943 foi o ano que concretizou as lutas de várias décadas e de várias pessoas. Cordeiro consegue a sua emancipação política de Cantagalo, por méritos de sua comunidade que sempre lutou para as suas melhorias. Tentamos aqui relembrar alguns Homens que construíram a história da cidade com dignidade. Muitos outros Homens e suas ações não foram relatados, mas tiveram importância relevante para a cidade.
Muitos destes Homens ocuparam cargos públicos, mas o mais importante foram seus feitos. Os cargos passam, mas os homens ficam.

Comentários

renato lessa disse…
Prezado José Ricardo,
Sou descendente dos Lessa, que foram para a região de Cantagalo no início do séc. XIX, provenientes da Ilha da Madeira. Você teria alguma informação - ou sugestão para pesquisa - a respeito da ascendência e descendência de Francisco Inocêncio Lessa? Suspeito que tenha sido irmão de meu bisavô Gustavo Lessa e de meu tio bisavô Carlos Oscar Lessa e filhos de um outro Francisco Lessa.
Grato desde já por sua atenção.
Cordialmente,
Renato Lessa
(renatolessa5@gmail.com)
José Ricardo disse…
Boa noite, Renato!
Infelizmente, não tenho muitas informações da família Lessa. Mas será um prazer tentar resgatar a história da sua família. Francisco Inocêncio Lessa foi um dos proprietários do jornal "Gazeta de Cordeiro".
Vamos ver se consigo alguma informação da sua família, que vai ser muito importante para o resgate da história de Cordeiro e da sua família.
Desculpa só estar te respondendo agora.
Grande abraço,
José Ricardo Pinto
Anônimo disse…
Gostaria de saber mais detahes da fazenda Nassa Senhora da Piedade, se a mesma ainda existe

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