Editorial não publicado na edição impressa
A Normose e a Política
Uma das matérias desta edição é sobre a Normose, anomalia da normalidade, ou seja, mudanças de normas como padrão de vida. E um dos pontos em que ela mais aparece é na política, quando as pessoas acabam generalizando dizendo: “Ele rouba, mas faz!”
Felizmente não devemos generalizar, assim como não estão ficando impunes os bandidos eleitos. Tenha visto o que aconteceu com José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal. Este fato tem que servir de exemplo, tanto para os políticos, como para a população.
Estes que usam de cargos públicos para enriquecer são indignos de respeito. São piores que os cidadãos comuns, que usam da violência para roubar e matar. Os bandidos políticos deveriam ser enquadrados em latrocínio: roubo seguido de morte, como diz o artigo 157 do Código Penal.
Por quê? Por que estes ladrões do dinheiro público estão roubando toda uma população, e levam a diminuição de investimentos, principalmente, na área da saúde. Causando indiretamente, ou seria diretamente, a morte de muitos que dependem do serviço público para sobreviver.
Recentemente em Imperatriz, no Maranhão, 16 crianças morreram a espera de vaga em leitos UTI na cidade, mesmo depois de uma ordem judicial, em que obrigava o Poder Público municipal a internar estas crianças em hospitais particulares. Em 2009 43 crianças morreram por falta de leitos hospitalares na cidade.
Feliz é a pessoa pública que tem a consciência limpa quanto a não compactuar com o crime destes tipos. Estes merecem o respeito de todos, diferente daquele que se enquadraria no artigo 157 do Código Penal, mesmo este não sendo usado para crime político público.
No livro do filósofo Renato Janine Ribeiro, “A República”, da Publifolha, ele coloca a corrupção e o patrimonialismo, como inimigos do ideal republicano, porque “o corrupto impede que este dinheiro vá para a saúde, a educação, o transporte, e assim produz morte, ignorância, crimes em cascata”.
Aqui não estou acusando um ou outro, mas tentando fazer com que as pessoas que ocupam cargos públicos reflitam sobre seus atos e que procurem fazer o bem para a população em um todo. Mas caso algum venha a vestir a carapuça já não é problema meu, mas problema da consciência desta pessoa.
E para que a Normose não se concretize, é preciso haver manifestações de opiniões contrárias a o que se quer que seja transformado em norma.
Os políticos que comandam os Poderes Executivos e os Legislativos no país, deveriam se empenhar para gerar empregos nos estados e municípios, dando oportunidades as milhares de pessoas nos municípios que estão desempregadas. Daí estaria dando em vez de tirar.
E a lei eleitoral deveria instituir o referendo, que está previsto na constituição brasileira, artigo 14, para confirmar ou não um membro eleito pelo voto popular. Daí políticos como José Roberto Arruda pensariam duas vezes antes de entrarem na política, ou antes, de indicarem seus comparsas de confiança e passarem a cometer crimes de latrocínio.
Finalizo com uma frase de Armando Nogueira, um poeta do esporte, falecido no dia 29 de março último:
Alguns políticos “pecam por ação, omissão e comissão”.
Uma das matérias desta edição é sobre a Normose, anomalia da normalidade, ou seja, mudanças de normas como padrão de vida. E um dos pontos em que ela mais aparece é na política, quando as pessoas acabam generalizando dizendo: “Ele rouba, mas faz!”
Felizmente não devemos generalizar, assim como não estão ficando impunes os bandidos eleitos. Tenha visto o que aconteceu com José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal. Este fato tem que servir de exemplo, tanto para os políticos, como para a população.
Estes que usam de cargos públicos para enriquecer são indignos de respeito. São piores que os cidadãos comuns, que usam da violência para roubar e matar. Os bandidos políticos deveriam ser enquadrados em latrocínio: roubo seguido de morte, como diz o artigo 157 do Código Penal.
Por quê? Por que estes ladrões do dinheiro público estão roubando toda uma população, e levam a diminuição de investimentos, principalmente, na área da saúde. Causando indiretamente, ou seria diretamente, a morte de muitos que dependem do serviço público para sobreviver.
Recentemente em Imperatriz, no Maranhão, 16 crianças morreram a espera de vaga em leitos UTI na cidade, mesmo depois de uma ordem judicial, em que obrigava o Poder Público municipal a internar estas crianças em hospitais particulares. Em 2009 43 crianças morreram por falta de leitos hospitalares na cidade.
Feliz é a pessoa pública que tem a consciência limpa quanto a não compactuar com o crime destes tipos. Estes merecem o respeito de todos, diferente daquele que se enquadraria no artigo 157 do Código Penal, mesmo este não sendo usado para crime político público.
No livro do filósofo Renato Janine Ribeiro, “A República”, da Publifolha, ele coloca a corrupção e o patrimonialismo, como inimigos do ideal republicano, porque “o corrupto impede que este dinheiro vá para a saúde, a educação, o transporte, e assim produz morte, ignorância, crimes em cascata”.
Aqui não estou acusando um ou outro, mas tentando fazer com que as pessoas que ocupam cargos públicos reflitam sobre seus atos e que procurem fazer o bem para a população em um todo. Mas caso algum venha a vestir a carapuça já não é problema meu, mas problema da consciência desta pessoa.
E para que a Normose não se concretize, é preciso haver manifestações de opiniões contrárias a o que se quer que seja transformado em norma.
Os políticos que comandam os Poderes Executivos e os Legislativos no país, deveriam se empenhar para gerar empregos nos estados e municípios, dando oportunidades as milhares de pessoas nos municípios que estão desempregadas. Daí estaria dando em vez de tirar.
E a lei eleitoral deveria instituir o referendo, que está previsto na constituição brasileira, artigo 14, para confirmar ou não um membro eleito pelo voto popular. Daí políticos como José Roberto Arruda pensariam duas vezes antes de entrarem na política, ou antes, de indicarem seus comparsas de confiança e passarem a cometer crimes de latrocínio.
Finalizo com uma frase de Armando Nogueira, um poeta do esporte, falecido no dia 29 de março último:
Alguns políticos “pecam por ação, omissão e comissão”.
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