EDITORIAL EDIÇÃO 13 # Fevereiro de 2013



EDITORIAL

O Ponto de Vista nasceu em 2006 com uma edição  despretensiosa contando a história do carnaval de Cordeiro. Era a edição número zero. Depois disto começamos, sem grandes ambições, a mostrar matérias pautadas em valores pessoais. Chegamos agora em 2013 na edição número 13 com cara nova.
Nestes sete anos aprendemos muitas coisas. Entre elas, que, podemos ser iterpretado de forma diferente da que nos objetivamos a falar. Sentimos que a liberdade de se expressar a própria opinião muitas vezes esbarra nos interesses das pessoas. Já chegaram ao ponto de tentarem tirar a nossa última edição de circulação (veja a matéria "LIBERDADE DE EXPRESSÃO" nesta edição).
Muitas pessoas não toleram pessoas que usam do direito de expressar a própria opinião. Independente, até, de expressar através do jornal, mesmo as que expressamos verbalmente é vista de forma errada por àqueles que veem seus interesses combatidos. Recentemente, por expressar verbalmente a minha opinião sobre um determinado assunto, fui taxado de louco, e a pessoa falou que "com louco não se discute,  se concorda". Posso até ser louco ao ponto de rasgar dinheiro, mas não como merda, enquanto algumas pessoas por ganância, por dinheiro, até comem merda. Eu não sou assim...
Para você leitor, que gosta de nossa publicação, aproveitamos o aniversario de sete anos para mudar o formato para o chamado "berliner", um pouco maior, justamente para termos mais espaço na diagramação sem perder o charme. Espero que vocês gostem. 

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O cordeirense quis mudança

Na última eleição o cordeirense provou que estava querendo mudanças. E os eleitos, Salomão e Leandro, estão demonstrando determinação e vontade de promover estas mudanças.
A principal meta da atual administração é atender as necessidades da população mais carente da cidade, sendo a principal, a melhora no atendimento à saúde da população. Seja no hospital Antonio Castro ou nos Postos de Saúde da Família.
Muitos de seus críticos usam desta obstinação para criticá-los. Os mesmos que também usaram da saúde para se elegerem anteriormente, mas que nada fizeram neste ponto. Usaram a saúde apenas como forma de se elegerem, como no nordeste usam da seca a cada eleição para se elegerem sem nada fazerem, apenas usaram como discurso ilusionista.
Salomão mostra querer realmente solucionar este problema e o cidadão que votou nele, e o que não votou também, deve apoiar dando tempo para que possam trabalhar.
Infelizmente ouvimos mentes conspiradoras apostando que Salomão não termina seu mandato. MENTES CONSPIRADORAS!
Cordeiro não pode querer promover a cultura de golpes para beneficiar pessoas que dependem do poder para viver. E Cordeiro já viu acontecer isto antes, de forma injusta. E quando deveria acontecer não aconteceu.
Hoje o principal interesse do cidadão comum deve ser o sucesso da cidade com benefícios para toda a comunidade e não de pequenos grupos, como deve ser daquele que pretende administrar a cidade daqui a quatro anos de forma honesta e justa, para receber uma cidade melhor.
A principal arma daquele que não sabe perder é desvalorizar o vencedor.
Salomão, para alguns, é um fenômeno na história política da cidade vencendo uma tradição arcaica e o poder financeiro, com o apoio do voto daquele que geralmente é esquecido do politiqueiro quando chega ao poder. E a confiança depositada nesta dupla tem que ser assumida com muita responsabilidade por eles. E é o que estão demonstrando para cumprir as suas metas.
Os que hoje, quase dois meses após a posse, querem a cabeça de Salomão mostram apenas que estão preocupados com os interesses pessoais ou de grupos parasitas do poder público.
Leonardo Vieitas, que foi cassado no passado pela câmara de vereadores da cidade, doa seu nome a nova sede do legislativo da cidade, mostrando que o que foi feito no passado foi uma injustiça.

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Trilha do Bambu

Quase dois meses depois do acidente que vitimou João Paulo, o Biléu, na Trilha do Bambu, já caiu no esquecimento do povo. Tomara que este fato não caia na impunidade e descaso pela justiça, coisa que não acreditamos que venha acontecer.
A irresponsabilidade da organização que não colocou regras de responsabilidades e os que fizeram uso de bebida alcoólica entes e durante a trilha, foram corresponsáveis para a fatalidade ocorrida. Automóvel e bebida não combinam.
Desde o dia 29 de janeiro, a lei seca está mais rígida, ao ponto do teor de álcool de um simples bombom de licor no organismo de uma pessoa, poder ser visto como infração gravíssima se parado em uma blitz.
A falta de regras com direitos e deveres da organização e dos participantes, colocou um ponto final neste evento, que se bem organizado, poderia ser um evento de destaque no Brasil.
Ainda vemos alguns carros na cidade com inscrição da trilha: "Trilha do Bambu - eu vou!" E teve pessoa que foi e não voltou. E teve pessoa que foi e fugiu.
SE BEBER NÃO DIRIJA. SE DIRIGIR NÃO BEBA.





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