Editorial edição fevereiro Ponto de Vista
A
eleição de Salomão Lemos em 2013 foi encarada como opção de mudança na política
cordeirense, por se tratar de um político não profissional e representar
mudanças na política cordeirense.
Veio
com ideias diferentes e desejo de trabalhar para as pessoas mais carentes e
necessitadas de atenção na sociedade, em especial para os moradores dos bairros
mais humildes.
E foi
por este motivo que o apoiamos na eleição e ainda continuamos a apoiá-lo.
Independente de interesses pessoais.
Na
segunda-feira, dia 24 de fevereiro, será votada na câmara de vereadores de
Cordeiro, o parecer da Comissão de Inquérito da casa, que investiga a denúncia
de desvio de verbas na compra de remédios pela secretaria de saúde do município.
Uma
das obrigações dos legisladores é o de fiscalizar os atos do executivo, e
lógico que comprovadas irregularidades tem que haver punições. Em uma
democracia as autoridades públicas têm a obrigação de explicar as suas decisões
e ações aos cidadãos.
Mas
desde antes de sua posse, correntes políticas dos ditos políticos
profissionais, que haviam perdido o poder público na cidade, direta ou
indiretamente, apostavam em um mandato curto de Salomão. Logo no início da
administração, pessoas que estavam em seu palanque, quando notaram que não
teriam as suas exigências de aproveitadores atendidas, viraram-lhes as costas e
passaram a criticá-lo. Outros, que pensando que por suas experiências de
político profissional conseguiria se aproveitar de cargo de confiança, mas
pouco tempo ficou na função, também passou a fazer oposição e a prejudicar, não
só o administrador, como a própria cidade, usando de suas influências junto à
parte do governo estadual para boicotar município em benefícios do estado.
Sem
contar àqueles que por estarem junto aos candidatos derrotados e viram que suas
ambições pessoais haviam se perdido.
O que
leva uma pessoa a se profissionalizar na política, dependendo sempre de alguma
eleição ou “cabide” em um gabinete público?
Será
que estes não se colocaram a minar as ações do prefeito e começaram a fazer
terrorismo de informação junto a população?
A vida
pública é uma responsabilidade que deve ser assumida por quem está na situação
e também na oposição. Todos devem se concentrar ao máximo ao bem comum de toda
a comunidade.
Infelizmente
vemos políticos tradicionais da cidade sendo condenados pelo Tribunal de Contas
do Estado a devolverem recursos públicos usados de forma desonestas no passado.
E alguns destes fazem oposição aberta ou velada à atual administração.
Quando
adotamos o slogan de jornalismo com responsabilidade foi por nunca irmos junto
aos pensamentos de uma maioria focada em um único propósito, mas mostrar que,
em alguns casos, outros PONTOs DE VISTAs podem existir. E o nosso apoio a
Salomão Lemos continua por acreditarmos ser ele a pessoa a trabalhar pelo bem
dos mais carentes.
Que a
consciência dos vereadores que votarão o parecer da Comissão Processante esteja
focada apenas nas soluções de problemas da cidade e não em interesses daqueles
que querem apenas prejudicar a atual administração por orgulho ferido de
possíveis padrinhos políticos.
Será
que os inimigos políticos do Salomão querem cassar ou caçar o prefeito?
Cassar: Fazer cessar, tornar nulos ou sem efeitos, os
direitos políticos ou de cidadão.
Caçar: Ir atrás
de animal selvagem para o prender ou matar
José
Ricardo Pinto
Editor

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